Repisando os Denominadores Comuns
“Claramente, os agressores sexuais em geral articulam uma certa maneira de ver o
mundo e, como tal, pode ser considerado um indicador de sua estrutura cognitiva.
Uma característica marcante de pedófilos é sua capacidade de minimizar ou racionalizar suas atividades. O fato é que os pedófilos têm todo um conjunto de crenças que eles sentem que justificam sexo entre uma criança e um adulto”
(Dennis J. Stevens – Inside the Mind of Sexual Offenders: Predatory Rapists, Pedophiles, and Criminal Profiles – 2001)
Excerto – A Assertividade no Discurso… no Discurso
A mensagem central desse excerto é a de que a pedofilia não é simplesmente um ato impulsivo ou ocasional, mas sim o resultado de uma estrutura cognitiva profunda e arraigada. As distorções cognitivas, nesse contexto, atuam como ferramentas que permitem aos pedófilos justificar suas ações e evitar a culpa. Esse argumento sublinha a necessidade de intervenções terapêuticas focadas na reestruturação cognitiva como parte fundamental do tratamento e da prevenção da reincidência. A assertividade do discurso busca criar uma base sólida para essa argumentação, impactando diretamente na visão do leitor sobre a complexidade e a gravidade do quadro. A ausência de um tom mais emocional, entretanto, pode ser vista tanto como uma força (objetividade) quanto como uma fraqueza (falta de empatia), dependendo da perspectiva do leitor.
A sonoridade do excerto é formal e assertiva. A escolha de palavras como “claramente”, “indicador de sua estrutura cognitiva” e “todo um conjunto de crenças” contribui para um tom objetivo e contundente, típico de uma análise pericial. A frase inicial, “Claramente…”, impõe uma segurança e convicção ao leitor, enquanto “o fato é que…” funciona como uma transição para reforçar a declaração subsequente. O uso de “uma característica marcante” sugere que a capacidade de minimizar ou racionalizar é um elemento central para a compreensão do comportamento de pedófilos, e que já é comumente aceito.
A repetição da palavra “pedófilos” enfatiza o grupo em questão, criando uma certa ênfase negativa. A estrutura sintática predominantemente declarativa reforça a natureza nada ambígua da passagem. A ausência de figuras de linguagem e o estilo direto contribuem para a clareza e objetividade da mensagem, embora possa parecer um tanto seco ou distante para alguns leitores.
Introdução
As Ofensas Sexuais estão correntemente modeladas de forma multicausal, o que permite uma diversidade de vias etiológicas as quais levam ao início e à manutenção do comportamento sexualmente nocivo. Os tipos de causas examinados nos gêneros textuais em pesquisas incluem predisposições genéticas (Siegert & Ward, 2003); experiências adversas de desenvolvimento (por exemplo, abusos, rejeição, dificuldades de apego) (Beech & Ward, 2004); disposições/fatores de traços psicológicos, como déficits de empatia, atitudes de apoio à agressão sexual, preferências sexuais desviantes, déficits de habilidades emocionais e problemas interpessoais (Thornton, 2002); estruturas e processos sociais e culturais (Cossins, 2000); fatores contextuais, como intoxicação e estresse severo (Hanson & Harris, 2000, 2001).
Dado o fato de que as ofensas sexuais consistem em um problema complexo e multifacetado, sem uma causa única, a compreensão desse fenômeno exige a consideração de uma intrincada rede de fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais que interagem de forma dinâmica. Objetivando suprir justamente essa abrangência de fatores, integro aqui, de forma sumária, três formas de análise, as quais se agregam e se interrelacionam, para proporcionar uma visão mais completa das causas.
- Fatores Biológicos: Incluem predisposições genéticas e funcionamento neurobiológico (influência de neurotransmissores e estrutura cerebral). A predisposição genética pode criar vulnerabilidades ao desenvolvimento de comportamentos agressivos ou problemáticos, influenciando a regulação emocional e a resposta a estímulos sexuais. Alterações hormonais, traumas cerebrais e outras condições biológicas também podem desempenhar um papel.
- Fatores do Nicho Ecológico: Uso o termo “nicho ecológico” para me referir ao conjunto de circunstâncias sociais e culturais potencialmente adversas, circunstâncias pessoais e ambientes físicos que confrontam cada pessoa no curso do desenvolvimento ao longo da vida. Envolvem as experiências de vida e o ambiente social e cultural no qual o indivíduo se desenvolve. Isso inclui fatores distais (eventos da infância, como abusos, negligências ou rejeições) e fatores proximais (circunstâncias do momento da ofensa, como oportunidades, vulnerabilidades da vítima, e influência de pares). A cultura, a sociedade e as normas sociais também podem influenciar atitudes e crenças relacionadas à sexualidade, à violência e à dominação, tornando mais provável que certos indivíduos cometam ofensas. Na verdade, a ecologia ou o ambiente físico corrente de um indivíduo podem contribuir para a etiologia da ofensa sexual, disponibilizando vítimas em potencial e criando as circunstâncias específicas que despertam os déficits psicológicos pré-existentes; esta é uma dimensão de risco proximal. Por exemplo, a experiência de lutar em uma guerra (Henry, Ward e Hirshberg, 2004) e mesmo estar sujeito a circunstâncias sociais como a erosão de uma cultura por outra (um Estado de Anomia, por exemplo) podem levar os indivíduos a decidirem erroneamente. Nesses tipos de circunstâncias extremas, os indivíduos podem se comportar de maneiras que normalmente não fariam e podem até se envolver em ações que considerariam totalmente execráveis em seus ambientes normais. Em outras palavras, às vezes os principais fatores causais que resultam em ofensas sexuais residem no nicho ecológico e não dentro da pessoa. A ofensa pode ser bastante oportunista ou a consequência de circunstâncias que efetivamente corroem a capacidade de um indivíduo de se comportar de maneira ética (Marshall & Barbaree, 1990). A consideração desses fatores nos leva a entender que a ofensa sexual emerge de uma rede de relações entre indivíduos e seus nichos locais, e não é simplesmente a consequência da psicopatologia individual. Além disso, supõe-se que as circunstâncias únicas de um indivíduo influenciam o desenvolvimento psicológico e social da pessoa em virtude de sua influência nos sistemas funcionais centrais. Por exemplo, Watkins e Bentovim (1992) relatam evidências, por exemplo, de que os efeitos a longo prazo da vitimização sexual na infância são transtornos psicológicos, com risco acentuado para o desenvolvimento do uso indevido de álcool e outras drogas. Na mesma linha, Beitchman e colegas (1992) afirmam que os efeitos a longo prazo da vitimização sexual infantil incluem funcionamento sexual adulto perturbado, ajuste social deficiente, confusão sobre identidade sexual, tentativas inadequadas de reafirmar a masculinidade e recapitulação do abuso. Cada um desses problemas está associado às habilidades e competências psicológicas prejudicadas.
- Fatores Neuropsicológicos: Tanto a herança biológica quanto a aprendizagem social podem ter um impacto significativo no desenvolvimento do cérebro dos indivíduos e, particularmente, nos três sistemas neuropsicológicos interligados – motivação/emoção, percepção e memória, e seleção e controle de ação que sustentam em larga escala o funcionamento psicológico. Embora os sistemas possam ser comprometidos de forma diferenciada em alguns aspectos, é provável que problemas em qualquer um dos sistemas afetem adversamente os outros de maneiras variadas. Agora, examinarei cada um desses sistemas e considerarei como eles podem estar envolvidos em aspectos específicos da disfunção, com mais detalhes:
Sistema motivacional/emocional: Responsável pela regulação de humor, emoções e motivações. Problemas neste sistema podem levar a dificuldades na identificação e gestão de emoções, impulsividade, problemas de autoestima e busca por satisfação de necessidades através de vias desadaptativas, como o comportamento sexualmente agressivo.
Sistema de percepção e memória: Envolve a construção e interpretação da realidade. Distorções cognitivas (crenças irreais sobre sexualidade, crianças ou mulheres) que afetam a percepção e interpretação de situações sociais, influenciam a tomada de decisões e a avaliação de consequências.
Sistema de seleção e controle de ações: Responsável por planejamento, tomada de decisão e autorregulação do comportamento. Déficits neste sistema levam à falta de controle de impulsos, incapacidade de lidar com frustrações e consequências negativas e dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis.
A Interação entre os Fatores
Uma teoria integrada para a explicação dos comportamentos sexualmente ofensivos enfatiza que esses três conjuntos de fatores não atuam de forma isolada, mas interagem dinamicamente. Por exemplo, uma predisposição genética para impulsividade (fator biológico) pode ser exacerbada por um ambiente de criação negligente (fator ecológico), levando a déficits no sistema de seleção e controle de ações e, consequentemente, a comportamentos agressivos. Da mesma forma, crenças distorcidas sobre sexualidade, aprendidas socialmente (fator ecológico), podem ser amplificadas por disfunções no sistema motivacional/emocional, desencadeando comportamentos desviantes.
Modelos Teóricos Comparados
Modelos explicativos dos comportamentos sexualmente agressivos/ofensivos oferecem, geralmente, uma estrutura que integra diversas teorias existentes sobre as ofensas sexuais, como as bem conhecidas Teoria das Pré-condições de Finkelhor (Finkelhor, 1984) e a Teoria Integrada de Marshall e Barbaree (Marshall & Barbaree, 1990). A Teoria das Pré-condições, por exemplo, destaca quatro fatores – congruência emocional, excitação sexual, bloqueio e desinibição – que podem ser interpretados como manifestações dos três sistemas neuropsicológicos. A Teoria Integrada de Marshall e Barbaree, por sua vez, enfatiza a influência de experiências adversas no desenvolvimento de modelos mentais disfuncionais sobre relações e comportamentos sexuais, que também são integrados à perspectiva multifatorial de teorias integradas.
Denominador Comum entre Pessoas com Transtorno Pedofílico – As Distorções Cognitivas
Em mais de 25 anos de atividades clínicas e em pesquisa com pessoas com Transtorno Pedofílico, percebo alguns denominadores comuns na sua apresentação clínica. As distorções cognitivas, a baixa autoestima, o descontrole (desregulação emocional), os déficits de intimidade, a carência de assertividade e os scripts sexuais desviados são alguns dos mais amiúde observados. Em todos estes anos, as distorções cognitivas destacam-se com o que eu chamo de “Grande” denominador comum.
Tendo em vista essa observação clínica pessoal, passo a comentar sobre alguns aspectos deste, digamos, sintoma dimensional.
Distorções Cognitivas em Pedófilos: Uma Perspectiva Objetiva
Um dos elementos cruciais na compreensão e no tratamento de pessoas com Transtorno Pedofílico são as distorções cognitivas, ou seja, padrões de pensamento desviados que permitem ao indivíduo justificar e minimizar seus comportamentos sexuais com menores de idade, desviando-se da realidade objetiva. A compreensão e apreensão dessas distorções são fundamentais para o desenvolvimento de estratégias eficazes de intervenção e prevenção.
Distorções cognitivas podem servir para proteger a autoestima e reduzir a dissonância cognitiva (a tensão mental causada por crenças conflitantes) entre os portadores do Transtorno. Em indivíduos com pedofilia, essas distorções desempenham um papel crucial na justificação dos atos sexuais com menores.
As distorções cognitivas não são a causa primária da pedofilia, mas agem como mecanismos que permitem que o indivíduo continue cometendo ofensas sexuais, apesar da natureza profundamente prejudicial e aviltante desses atos (Ganon & Polaschek, 2005).
Diversas pesquisas têm identificado padrões recorrentes de distorções cognitivas em pedófilos. Alguns dos mais comuns incluem:
Minimização: Reduzir a gravidade ou impacto de seus atos sexuais com crianças. Exemplos incluem descrever o abuso como uma “brincadeira inocente” ou afirmar que a “criança não sofreu danos significativos”.
Justificação: Criar explicações aparentemente lógicas para justificar o abuso. Exemplos incluem justificar o abuso como uma forma de ensinar a criança sobre sexualidade ou atribuir culpa à vítima, alegando que a criança provocou ou desejou o ato.
Racionalização: Encontrar razões aceitáveis para o próprio comportamento. Exemplos incluem argumentar que o abuso é necessário para o bem-estar da criança ou que o indivíduo é “apenas” atraído por crianças, mas não é um abusador.
Negação: Recusar-se a admitir ou reconhecer a natureza prejudicial dos seus atos. Isso pode incluir negar o próprio comportamento de abuso, negar o impacto do abuso sobre a criança ou negar que o comportamento seja sexualmente motivado.
Culpabilização da vítima: Atribuir a culpa do abuso à vítima. Essa distorção envolve a crença de que a criança consentiu, instigou ou provocou o abuso.
Distorção da realidade: Alterar a percepção da realidade para se adequar às suas próprias justificativas. Isso pode incluir reinterpretar eventos, minimizar a gravidade dos atos ou negar evidências contrárias.
Pensamento mágico: Acreditar que possui controle sobre as consequências de suas ações, mesmo que evidências mostrem o contrário. Exemplos incluem acreditar que a criança não sofrerá trauma ou que o abuso não terá impactos negativos a longo prazo.
Relação entre Distorções Cognitivas e Reincidência
A presença e a gravidade das distorções cognitivas estão positivamente correlacionadas com a probabilidade de reincidência (repetição dos comportamentos abusivos). Indivíduos que apresentam altas taxas de distorções cognitivas tendem a ter maior risco de cometer novos atos de abuso. Porém, é importante notar que a presença de distorções cognitivas não prevê de forma determinística a reincidência. Outros fatores, como históricos de abuso, falta de empatia e habilidades sociais deficientes, também contribuem significativamente.
Sugestão de Itens para Avaliar as Distorções Cognitivas
Ward e Keenan (1999) propuseram uma tipologia para abordar diferentes formas de distorção cognitiva, baseada nos seguintes temas:
“As crianças são objetos sexuais”. Os itens ilustrativos incluem: “Às vezes, as crianças não dizem não à atividade sexual com um adulto porque estão curiosas sobre sexo ou se divertem” e “Às vezes, uma criança instiga a atividade sexual com um adulto”.
“Atribuindo o ato sexual à Incontrolabilidade”. Os itens ilustrativos incluem: ”As atividades sexuais envolvendo crianças foram o resultado de estresse e o sexo ajudou a aliviar esse estresse” e “Muitas vezes os homens não planejam sexo envolvendo crianças: o sexo simplesmente acontece”.
“É Direito dos Adultos”. Os itens ilustrativos incluem: ”As crianças deveriam fazer o que os adultos querem e isso pode incluir atender às suas necessidades sexuais” e ”Uma pessoa deve fazer sexo sempre que necessário”.
“Natureza do dano”. Os itens ilustrativos incluem: “Olhar para uma criança nua não é tão ruim quanto tocar e provavelmente não afetará a criança tanto” e “Atividades sexuais envolvendo adultos e crianças podem ajudar a criança a aprender sobre sexo”.
“Mundo perigoso”. Os itens ilustrativos incluem “Os policiais perseguem algumas pessoas envolvidas com atividades sexuais com crianças porque querem parecer os bons e sustentáculos da Lei” e “as crianças podem dar aos adultos mais aceitação e amor do que outros adultos”.
Palavras Finais
Compreender as causas da ofensa sexual requer uma abordagem ampla e multifacetada que considere a complexa interação entre fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais. As teorias integradas oferecem um framework valioso para essa compreensão, juntando diversos níveis de análise e oferecendo uma visão conectada e multifatorial do problema. Essa compreensão abrangente é fundamental para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes. As distorções cognitivas desempenham um papel significativo na compreensão e tratamento, em especial, do Transtorno Pedofílico. Embora não sejam a causa raiz do transtorno, essas distorções atuam como mecanismos que permitem que o indivíduo justifique e/ou minimize seus atos imorais e ilegais. A terapia cognitivo-comportamental, juntamente com outras intervenções, pode ajudar os pedófilos a identificar, desafiar e modificar esses padrões de pensamento, contribuindo para a redução do risco de reincidência e a promoção de mudanças comportamentais positivas. Entretanto, o tratamento da pedofilia é um processo complexo e longo que requer acompanhamento contínuo e uma abordagem interdisciplinar.
De qualquer forma, é importante salientar que as teorias aqui delineadas não pretendem isentar os indivíduos da responsabilidade penal por seus atos, mas sim contribuir para uma melhor compreensão do desenvolvimento do comportamento criminoso, direcionando esforços de prevenção e reabilitação para alvos/sintomas mais precisos.
Referências Beech, A. R., & Ward, T. (2004). The integration of etiology and risk in sex offenders: A theoretical model. Aggression and Violent Behavior, 10, 31–63. Beitchman, J., Zucker, K., Hood, J., DaCosta, G., Akman, D., & Cassavia, E. (1992). A review of the long-term effects of child sexual abuse. Child Abuse and Neglect, 16, 101–118. Cossins, A. (2000). Masculinities, sexualities and child sexual abuse. The Hague, Netherlands: Kluwer Law International. Finkelhor, D. (1984). Child sexual abuse: New theory and research. New York: Free Press. Gannon, T., & Polaschek, D. L. (2005). Do child molesters deliberately fake good on cognitive distortion questionnaires? An information processing-based investigation. Sexual Abuse: A Journal of Research and Treatment, 17, 183-200. Hanson, R. K., & Harris, A. J. R. (2000). Where should we intervene?: Dynamic predictors of sexual offence recidivism. Criminal Justice and Behavior, 27, 6–35. Henry, N. M., Ward, T., & Hirshberg, M. (2004). Why soldiers rape: An integrated model. Aggression and Violent Behavior, 9, 535–562. Marshall, W. L., & Barbaree, H. E. (1990). An integrated theory of the etiology of sexual offending. In: Marshall, W. L., Laws, D. R., & Barbaree, H. E. (Eds.), Handbook of sexual assault: Issues, theories, and treatment of the offender (pp. 257–275). New York: Plenum Press. Siegert, R. J., & Ward, T. (2003). Back to the future: Evolutionary explanations of rape. In: Ward, T., Laws, D. R., & Hudson, S. M. (Eds.), Sexual deviance: Issues and controversies (pp. 45–64). Thousand Oaks, CA: Sage. Thornton, D. (2002) Constructing and testing a framework for dynamic risk assessment. Sexual Abuse: A Journal of Research and Treatment, 14, 139–154. Ward, T., & Keenan, T. (1999). Child molesters’ implicit theories. Journal of Interpersonal Violence, 14, 821 838. Watkins, B., & Bentovim, A. (1992). The sexual abuse of male children and adolescents: A review of current research. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 33, 197–248.
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Médico psiquiatra. Professor Livre-Docente pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor Assistente da Faculdade de Medicina do ABC, Coordenador do Programa de Residência Médica em Psiquiatria da FMABC, Pesquisador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria da FMUSP (GREA-IPQ-HCFMUSP) e Coordenador do Ambulatório de Transtornos da Sexualidade da Faculdade de Medicina do ABC (ABSex). Tem experiência em Psiquiatria Geral, com ênfase nas áreas de Dependências Químicas e Transtornos da Sexualidade, atuando principalmente nos seguintes temas: Tratamento Farmacológico das Dependências Químicas, Alcoolismo, Clínica Forense e Transtornos da Sexualidade.