Adultos com Atração Sexual por Menores: Uma População Escondida

“Doutor, sinto atração sexual por menores de idade. Quando vejo algum deles na rua, especialmente meninos vestindo shorts, eu não consigo parar de olhar. Acho que ninguém percebe, mas não tenho certeza… Também, durante as minhas masturbações, as imagens de meninos vêm à minha mente e aí sim atinjo o orgasmo. De qualquer forma, doutor, eu tenho um código de conduta, um lema mesmo: não vou concretizar nenhuma das minhas fantasias masturbatórias mesmo que a atração sexual seja insuportável. Eu sei o quanto é hediondo arruinar a vida de uma criança…”

(Anônimo)

Excerto – O Código Pessoal de Conduta

No discurso, o falante utiliza um tom confessional e privativo, quase como se estivesse sussurrando e, às vezes, rosnando. Isso é evidenciado pelo uso de frases curtas e diretas, que criam uma sensação de urgência e necessidade de desabafo. O uso de reticências (“…”) indica hesitação e incerteza, sugerindo que o falante está lutando para expressar sentimentos complexos e vergonhosos. Isso cria um ritmo quebrado, refletindo a turbulência interna do falante. Palavras como “hediondo”, “insuportável” e “arruinar” parecem carregadas de indignação e destacam a gravidade e o conflito moral que o falante está experimentando. A sonoridade dessas palavras, com sílabas tônicas marcadas, reforça a intensidade emocional.

Há uma alternância entre a confissão dos desejos proibidos e a afirmação de um código de conduta ético. Essa alternância cria uma dinâmica sonora que oscila entre a tensão emocional e a tentativa de controle racional.

O falante está claramente antecipando a resposta do “doutor” (o interlocutor implícito), o que influencia a forma como ele estrutura seu discurso. Ele tenta amenizar as suas fantasias sexuais, ao mesmo tempo em que reconhece a gravidade da sua atração sexual. Isso mostra que o discurso é moldado pela expectativa de uma reação específica do ouvinte.

O discurso é claramente responsivo a um contexto social e moral específico. O falante está ciente das normas sociais e legais que condenam a pedofilia, e seu discurso é uma tentativa de negociar essas normas com seus desejos pessoais. Isso mostra como o discurso é sempre uma resposta a um contexto social mais amplo. Outrossim, o discurso do falante é inconclusivo no sentido de que ele está buscando orientação, ajuda ou absolvição do “doutor”. Ele não está apenas confessando, mas também gritando silenciosamente por uma resposta que o ajude a lidar com seus conflitos sexuais.

Introdução

Os adultos com atração sexual por menores (AASM) representam um grupo complexo e altamente estigmatizado, cujas características e prevalência têm sido objeto de estudos publicados nos gêneros textuais médicos especializados. A atração sexual por menores é categorizada como uma parafilia, especificamente a Pedofilia (quando a atração é por crianças pré-púberes), a Hebefilia (por crianças em início de puberdade) ou a Efebofilia (por adolescentes pós-púberes) (APA, 2022; Seto, 2017). A prevalência dessa atração na população geral é difícil de estimar com precisão devido ao estigma e à ilegalidade associados aos comportamentos às vezes resultantes de fantasias sexuais recorrentes e desviantes envolvendo menores de idade; todavia, estudos sugerem que uma parcela significativa de indivíduos pode experimentar tanto atração quanto fantasias sexuais, mesmo que não as manifestem de forma comportamental (Bailey et al., 2016; Seto, 2018).

Pesquisas têm investigado as fantasias sexuais desses Adultos com Atração Sexual por Menores (AASM), revelando uma diversidade de conteúdos que vão desde fantasias focadas em menores de idade até outras fantasias envolvendo temas parafílicos, como fetichismo, voyeurismo, zoofilia, sadomasoquismo. Outrossim, fantasias sexuais irreais, fantasias incestuosas, fantasias focadas em adultos, fantasias promíscuas e fantasias de sexo em grupo (gangbang) podem fazer parte do repertório das representações mentais. Aproximadamente um terço das fantasias relatadas por AASM envolve menores como parceiros sexuais ou até mesmo românticos, enquanto quase metade das fantasias inclui outros cenários e imagens, como violência, fetichismo e interesse por fluidos corporais (Grady et al., 2019; Seto & Eke, 2015; Walker, 2021). Essa coexistência entre fantasias sexuais parafílicas sugere que a atração por menores de idade pode estar associada a uma propensão para fantasias sexuais diversas e, em alguns casos, desviantes (Joyal & Carpentier, 2022).

Sempre quando avaliamos o tema “fantasias sexuais”, surge a necessidade de considerar a subjetividade e a peculiaridade de todo o imaginário sexo-erótico. Muitos AASM descrevem fantasias que envolvem não apenas atividades sexuais, mas também componentes românticos e emocionais, como a imagem de relacionamentos afetivos com menores. Além disso, alguns destes indivíduos relatam fantasias em que se imaginam como crianças, o que pode estar relacionado ao conceito de autopedofilia, onde o indivíduo se excita com a ideia de ser uma criança em contextos sexuais (Hsu & Bailey, 2017).

Apesar da complexidade e da diversidade das fantasias sexuais de AASM, é importante destacar que muitos desses indivíduos não cometem crimes sexuais. A pesquisa de Seto e Eke (2015) mostrou que uma pequena porcentagem de AASM é responsável por ofensas sexuais contra crianças, sugerindo que a atração sexual por menores é um preditor isolado do comportamento criminoso, ou seja, esse fator precisa estar em conjunção com outros para disparar o ataque propriamente dito. De fato, a presença de outras parafilias, como sadismo ou interesse em material pornográfico infantil, aumenta o risco do comportamento real ofensivo (Abel et al., 1988; Raymond et al., 1999).

Os adultos com atração sexual por menores (AASM) representam um grupo heterogêneo, cujas fantasias sexuais e atração sexual são amalgamadas com uma variedade de outros interesses sexuais, incluindo a atração por menores, a atração por adultos e a presença de interesses sexuais parafílicos. De qualquer forma, a detecção dessas fantasias sexuais e atração sexual pode ser crucial para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas eficazes, que visem a prevenir comportamentos ofensivos e a apoiar os indivíduos que lutam contra essas fantasias (Cantor & McPhail, 2016; Houtepen et al., 2016).

Fantasias Sexuais

As fantasias sexuais são um fenômeno psicológico complexo e multifacetado que desempenha um papel significativo na vida sexual e emocional dos indivíduos. De acordo com Wilson (1988), as fantasias sexuais são representações mentais de cenários ou situações que provocam excitação sexual. Essas fantasias podem variar desde imagens simples até narrativas elaboradas, envolvendo desde situações românticas até cenários socialmente inaceitáveis. Apesar de serem frequentemente associadas à masturbação, as fantasias sexuais também podem ocorrer durante o ato sexual, em sonhos ou mesmo em momentos de devaneio diurno.

Segundo Kaplan (1979), a sexualidade humana é composta por dois elementos principais: a estimulação física e a mental. Enquanto a estimulação física é bem compreendida e relativamente uniforme entre os indivíduos, o componente mental, que inclui as fantasias, é altamente variável e influenciado por fatores psicológicos, culturais, biológicos e situacionais.

Wilson (1988) propôs que as fantasias sexuais são uma forma de expressão dos desejos e impulsos sexuais que podem não ser realizados na vida real. Elas permitem que os indivíduos explorem cenários e situações que seriam socialmente inaceitáveis ou impossíveis de realizar, proporcionando uma válvula de escape para desejos proibidos. Além disso, as fantasias sexuais podem servir como um mecanismo de coping, permitindo aos indivíduos lidar com situações de estresse ou ansiedade relacionadas à sexualidade.

Tipos de Fantasias Sexuais

As fantasias sexuais podem ser categorizadas de várias maneiras, dependendo do contexto e do conteúdo. Wilson (1988) desenvolveu uma classificação baseada em quatro categorias principais (variáveis latentes), que foram identificadas através de análises fatoriais exploratória e confirmatória:

    1. Fantasias Exploratórias: Estas fantasias envolvem a exploração de novas experiências sexuais, como sexo em grupo, troca de parceiros, ou relações sexuais com pessoas de diferentes origens étnicas. Essas fantasias refletem um desejo de experimentar algo fora da norma, muitas vezes associado à curiosidade e à busca por novidades (Wilson, 1988).
    2. Fantasias Íntimas: Estas fantasias estão relacionadas a cenários românticos e emocionalmente carregados, como fazer amor com um parceiro amado em um ambiente romântico, beijos apaixonados, ou sexo oral. Essas fantasias são mais comuns entre mulheres e refletem um desejo por conexão emocional e intimidade (Wilson & Lang, 1981).
    3. Fantasias Impessoais: Estas fantasias envolvem situações em que o foco está no ato sexual em si, sem a necessidade de uma conexão emocional. Exemplos incluem sexo com estranhos, observar outras pessoas fazendo sexo, ou ser excitado por itens de vestuário. Essas fantasias são mais comuns entre homens e estão associadas a uma preferência por estímulos visuais e fetichistas (Wilson, 1987).
    4. Fantasias Sadomasoquistas: Estas fantasias envolvem elementos de dominação, submissão, ou dor, como amarrar alguém, ser chicoteado, ou ser forçado a fazer algo contra a vontade. Essas fantasias são mais comuns entre homens, mas também são relatadas por mulheres. Elas podem estar relacionadas a um desejo de experimentar uma inversão de papéis ou a uma busca por sensações intensas (Baumeister, 1988).

Diferenças de Gênero nas Fantasias Sexuais

As diferenças de gênero nas fantasias sexuais são um tema amplamente estudado e às vezes controverso. Wilson & Lang (1981) afirmaram que os homens relatam mais fantasias sexuais do que as mulheres, com uma frequência aproximadamente duas vezes maior. Essa diferença pode ser atribuída, em parte, aos níveis mais elevados de testosterona nos homens, que estão diretamente relacionados à frequência das fantasias sexuais (Udry et al., 1985).

Além disso, as fantasias sexuais dos homens tendem a ser mais visuais e focadas em múltiplas parcerias, enquanto as mulheres são mais propensas a incorporar seus parceiros regulares em suas fantasias ou a sonhar com indivíduos identificáveis e socialmente notáveis (Wilson, 1987). Essas diferenças podem ser parcialmente explicadas pela teoria do investimento parental, que sugere que os homens são mais propensos a buscar múltiplas parceiras para maximizar sua aptidão reprodutiva, enquanto as mulheres priorizam a identidade e o status social dos seus parceiros (Wilson, 1997).

Funções das Fantasias Sexuais

As fantasias sexuais desempenham várias funções na vida sexual e emocional dos indivíduos. Uma das principais funções é a de proporcionar uma válvula de escape para desejos e impulsos que não podem ser realizados na vida real. Isso permite que os indivíduos explorem cenários e situações que seriam socialmente inaceitáveis ou impossíveis de realizar, sem enfrentar as consequências reais (Wilson, 1988).

Além disso, as fantasias sexuais podem servir como um mecanismo de coping, ajudando os indivíduos a lidar com situações de estresse ou ansiedade relacionadas à sexualidade. Por exemplo, fantasias de submissão ou dominação podem permitir que os indivíduos explorem questões de poder e controle em um ambiente seguro e controlado (Baumeister, 1988).

Fantasias Sexuais e Comportamento Real

Existe uma correlação positiva entre as fantasias sexuais e o comportamento sexual real. Pessoas geralmente realizam as coisas que fantasiam, especialmente no caso das mulheres (Hsu et al., 1994). Isso pode ocorrer porque as fantasias das mulheres são mais frequentemente derivadas de experiências reais, ou porque as mulheres podem encontrar parceiros dispostos a realizar seus desejos especiais com mais facilidade do que os homens (Wilson, 1988).

No entanto, é importante notar que a maioria das pessoas não cruza a fronteira entre a fantasia e a realidade, especialmente quando se trata de fantasias que envolvem comportamentos socialmente inaceitáveis ou ilegais, como pedofilia ou sadismo coercivo. Pesquisas sugerem que a maioria das pessoas que têm fantasias sadomasoquistas, por exemplo, não representa um risco para os outros, e que apenas uma pequena minoria desses indivíduos pode eventualmente cometer crimes sexuais (Wilson & Gosselin, 1980).

Atração Sexual versus Fantasias Sexuais

A atração sexual refere-se a uma força de condução sexual direcionada a um determinado tipo de pessoa ou prática sexual (estímulos). Essa atração pode, mas não necessariamente, resultar de fantasias sexuais.

A atração sexual é um fenômeno complexo que envolve o despertar do interesse sexo-erótico. De acordo com Miller, Perlman e Brehm (2007), a atração sexual pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo características físicas, comportamentais, e até mesmo contextuais. A atração sexual não se limita apenas à aparência física, mas também pode ser desencadeada por movimentos, voz, odor e outros atributos que uma pessoa possui. Além disso, adornos, roupas, perfumes e estilos de cabelo podem desempenhar um papel significativo na atração sexual (Miller et al., 2007). A atração sexual é subjetiva e varia de acordo com a percepção e orientação sexual de cada indivíduo.

Fatores sociais e biológicos também desempenham um papel importante na atração sexual. Culturalmente, os padrões de beleza e atração variam ao longo do tempo e entre diferentes sociedades. Biologicamente, a atração sexual pode ser influenciada por hormônios sexuais, afetando o comportamento sexual e a seleção de parceiros (Dutton & Aron, 1974).

Além disso, as diferenças de gênero na atração sexual são evidentes. Homens tendem a dar mais importância aos atributos físicos e à juventude em parcerias potenciais, enquanto mulheres valorizam mais o status e a estabilidade (Buss & Schmitt, 1993). Essas diferenças podem ser influenciadas tanto por fatores biológicos quanto socioculturais.

Fantasias sexuais, por outro lado, são, como já dito, representações mentais que tipicamente induzem excitação sexual. É importante diferenciar atração sexual de fantasia sexual, pois uma fantasia pode ser intrusiva, indesejada e volátil, servindo como uma forma de escape da realidade sem implicar necessariamente na força para a sua realização (Nimbi et al., 2023).

A experiência da atração sexual por menores não se limita exclusivamente às fantasias sexuais com menores (Garant e Proulx, 2024). As fantasias sexuais são diversas e podem envolver uma ampla gama de situações e parcerias. Ter esse conhecimento pode nos ajudar a melhor traçar os cenários sexuais de cada indivíduo com atração sexual por menores de idade e, ao mesmo tempo, assessorar no redirecionamento de uma possível atração resultante e perniciosa para uma aceitável e mais saudável.

Abaixo, esboço um quadro que permite, grosso modo, diferenciar Fantasias Sexuais de Atração Sexual:

ConstrutosFantasias SexuaisAtração Sexual
DefiniçãoSão imagens ou cenários mentais que despertam excitação sexual.É a força de condução sexual por uma pessoa real, baseada em características físicas, emocionais ou sensoriais.
NaturezaPodem ser imaginárias, irreais ou até impossíveis de acontecer.Envolve uma resposta real a uma pessoa ou estímulo presente no ambiente.
Objeto de interessePode envolver situações, cenários, objetos ou pessoas fictícias.Direcionada a uma pessoa real ou a características específicas de alguém.
ContextoOcorre no imaginário, sem necessidade de interação física ou presença de outra pessoa.Geralmente ocorre em interações reais ou na presença de alguém que desperta desejo.
FunçãoServem para explorar desejos, aumentar a excitação ou escapar da rotina sexual.É uma força natural que facilita a seleção de parceiros.
InfluênciasInfluenciadas por experiências passadas, cultura, mídia e preferências individuais.Influenciada por fatores biológicos (hormônios), psicológicos e situacionais.
ManifestaçãoPode ser expressa por meio de sonhos, pensamentos ou masturbação.Manifesta-se por meio de reações físicas (como excitação) e comportamentais (como flerte).
FlexibilidadeAltamente flexível e variável, podendo mudar ao longo do tempo ou em diferentes contextos.Mais estável, embora possa variar de intensidade dependendo da situação ou do parceiro.
ExemplosFantasiar sobre um encontro com uma atriz de cinema no elevador de um shopping.Sentir-se atraído por alguém com um corpo esbelto e voz delicada.
Relação com a realidadePode ser completamente dissociada da realidade ou envolver cenários improváveis.Baseada em interações e características reais de uma pessoa.

Exemplos de Tipos de Perguntas para Avaliar Fantasias Sexuais

  • Para avaliar a frequência e a intensidade de diferentes tipos de fantasias sexuais, perguntas podem ser formuladas utilizando escalas tipo Likert (de 1 a 5 ou 1 a 7, por exemplo), como em:

“Com que frequência você tem fantasias sexuais que envolvem (por exemplo: sexo com desconhecidos, masturbação mútua, atos sexuais não convencionais)?” (1 = Nunca, 2 = Raramente, 3 = Às vezes, 4 = Frequentemente, 5 = Sempre) (Joyal et al., 2015)

“Quão intensa é a excitação sexual que você sente durante as fantasias que envolvem (por exemplo: sexo com desconhecidos, masturbação mútua, atos sexuais não convencionais)?” (1 = Nenhuma, 2 = Leve, 3 = Moderada, 4 = Intensa, 5 = Extremamente Intensa) (Dyer & Olver, 2016)

  • Para explorar a diversidade de conteúdos das fantasias, perguntas abertas podem ser usadas, permitindo uma descrição mais livre, como em:

“Descreva uma fantasia sexual recente. Inclua detalhes sobre o cenário, os parceiros envolvidos (se houver), e as atividades sexuais.” (Lehmiller, 2018)

“Quais os tipos de fantasias sexuais mais recorrentes para você?”

  • Para investigar a relação entre fantasias e comportamentos, perguntas podem avaliar se as fantasias são ou não traduzidas em ações, como em:

“Você já agiu de acordo com alguma de suas fantasias sexuais?” (Sim/Não) (Seto et al., 2021)

“Se sim, com que frequência isso ocorreu?” (Escala tipo Likert ou aberta)

Palavras Finais

As fantasias sexuais são uma parte intrínseca da sexualidade humana, desempenhando um papel importante na excitação sexual, na exploração de desejos e na gestão de estresse emocional. Elas variam amplamente em conteúdo e frequência, refletindo diferenças individuais, de gênero e culturais. Embora as fantasias possam às vezes envolver cenários tabus ou socialmente inaceitáveis, a maioria das pessoas é capaz de manter uma distinção clara entre fantasia e realidade, utilizando as fantasias como uma forma segura de explorar seus desejos sem incorrer em consequências negativas. De fato, as fantasias sexuais podem ser saudáveis e contribuir para a satisfação sexual, desde que não interfiram negativamente na vida real. Já a atração sexual é uma força natural e instintiva que ajuda na seleção de parcerias e, às vezes, na formação de conexões íntimas. Pode ser influenciada por fatores biológicos, como hormônios sexuais, e por fatores psicológicos, como a percepção de “beleza” e compatibilidade.

Referências

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